domingo, 28 de agosto de 2016

Caem salpicos...

Caem salpicos de chuva


Caem salpicos de chuva tépida
na tona deste lago manso.
Oiço arrufos de rolas bravas
escondidas no folhedo verde.
Corre uma aragem de brisa lânguida.
Restos da ventania fera
que tudo varreu há pouco.
Me recolho solitário nos meus pensamentos.
Medito no passado e no infinito.
Faço preces em toada íntima.
Minhas loas e meus vãos lamentos.
Assim minha alma serena
e feliz, adormeço em paz...
ouvindo Bernardo Sasseti ao piano
Tapada de Mafra, 28 de Agosto de 2016
21h51m
Jlmg

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