sábado, 27 de agosto de 2016

abro minha mente à vida

Abro a minha mente à vida

Como uma flor a desbrochar ao sol,
abro a minha mente à vida
com tudo o que é alegre e triste
e me alio.

Me despojo e reparto em pedaços
que lanço ao vento.

Que caiam em terra fértil.
Dêem flor e fruto.

Minhas ideias nascem,
como duma fonte.
Formem um fio de água pura
que engrosse em rio
até ao mar.

Me sacio com a fartura de lembranças boas
que salvei da minha infância.
Tudo o mais se esvaiu em fumo
como o tempo que passou
e não volta mais...

Tapada de Mafra, 27 de Agosto de 2016
18h33m

ouvindo "Silence"

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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