Abro a minha mente à vida
Como uma flor a desbrochar ao sol,
abro a minha mente à vida
com tudo o que é alegre e triste
e me alio.
Me despojo e reparto em pedaços
que lanço ao vento.
Que caiam em terra fértil.
Dêem flor e fruto.
Minhas ideias nascem,
como duma fonte.
Formem um fio de água pura
que engrosse em rio
até ao mar.
Me sacio com a fartura de lembranças boas
que salvei da minha infância.
Tudo o mais se esvaiu em fumo
como o tempo que passou
e não volta mais...
Tapada de Mafra, 27 de Agosto de 2016
18h33m
ouvindo "Silence"
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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