De negro a noite
De negro se veste a noite.
Será tristeza, será luto?
Um manto de silêncio a envolve
Como se fosse a sepultar.
Nenhum sinal de vida.
A quietude a cala.
Parece.
Jamais irá nascer outro dia.
Não suporto vê-la.
Fecho minha janela.
De luz acesa, minha alma,
Quase exausta, ressuscita.
Crepita em mim o fogo da esperança.
Minha alma exulta.
À hora certa,
Voltará o sol com seu dia
De presente...
Tapada de Mafra, 20 de Agosto de 2016
6h30m
clareando tímidamente
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário