sexta-feira, 19 de agosto de 2016

De negro...

De negro a noite

De negro se veste a noite.
Será tristeza, será luto?
Um manto de silêncio a envolve
Como se fosse a sepultar.

Nenhum sinal de vida.
A quietude a cala.
Parece.
Jamais irá nascer outro dia.

Não suporto vê-la.
Fecho minha janela.
De luz acesa, minha alma,
Quase exausta, ressuscita.

Crepita em mim o fogo da esperança.
Minha alma exulta.
À hora certa,
Voltará o sol com seu dia
De presente...

Tapada de Mafra, 20 de Agosto de 2016
6h30m

clareando tímidamente

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes




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