domingo, 19 de novembro de 2017

Somos crianças disfarçadas de adultos...



Somos crianças disfarçadas de adultos…

Somos crianças disfarçadas de adultos.
Enchemos nosso corpo e nossa alma de sofismas.
Uns, visíveis e externos.
Outros, internos e ocultos.
A aparência e os valores.

Entranhamos, ao longo dos tempos,
Modos estereotipados de viver.
Há tiques na nossa fala
E no modo de dizer,
Fabricados por mera evolução.
Conforme os gostos e as modas.

Há trejeitos e toques no modo de andar ou de vestir,
Segundo modelos subtis
Que nos são impostos.

Fica de fora quem ousar não os seguir.

Vão variando ao sabor do tempo e dos ventos que sopram, de perto e de longe.

Basta uma centena de anos para se perder o nexo das gerações.

A distância entre o La Féria de agora
E o que ele recriou.

Mas, no fundo, permanecem as mesmas crianças d’outrora…

Berlim, 19 de Novembro de 2017
22h18m
Jlmg



Que nos incutem

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