Somos crianças disfarçadas de adultos…
Somos crianças disfarçadas de
adultos.
Enchemos nosso corpo e nossa alma de
sofismas.
Uns, visíveis e externos.
Outros, internos e ocultos.
A aparência e os valores.
Entranhamos, ao longo dos tempos,
Modos estereotipados de viver.
Há tiques na nossa fala
E no modo de dizer,
Fabricados por mera evolução.
Conforme os gostos e as modas.
Há trejeitos e toques no modo de
andar ou de vestir,
Segundo modelos subtis
Que nos são impostos.
Fica de fora quem ousar não os
seguir.
Vão variando ao sabor do tempo e dos
ventos que sopram, de perto e de longe.
Basta uma centena de anos para se
perder o nexo das gerações.
A distância entre o La Féria de agora
E o que ele recriou.
Mas, no fundo, permanecem as mesmas
crianças d’outrora…
Berlim, 19 de Novembro de 2017
22h18m
Jlmg
Que nos incutem
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