Mar da simplicidade…
Navego no mar da simplicidade.
Onde são brandas as ondas
E, raras, deixam espuma.
Só agitam para purificar e lançar ao
vento, os fiapos da vaidade que, apesar de tudo, crescem e só enganam.
Foi este o jeito que escolhi para
viver.
Minha bandeira é o bem e a paz.
Sinto fome de luz e cor.
Adoro o bom e o belo em majestade.
Não me sinto bem no fundo do vale
profundo.
Rodeio os obstáculos que não deixam
ver ao longe.
Sossego contemplando a dissipação das
nuvens.
Meu leito é a claridade da
transparência.
Quinta-feira cinzenta
Berlim, 9 de Novembro de 2017
8h35m
Jlmg
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