domingo, 12 de novembro de 2017

Falta-me o fôlego...

Falta-me o fôlego…

Falta-me o fôlego para mergulhar ao fundo da minha vida.
É fraca a densidade do meu corpo.
Por isso flutuo à superfície.

Mas é na profundidade que correm as correntes todas que, atrás, me avassalaram.
Há destroços de guerras estúpidas e desconexas.
De verdadeiro bulling, ainda não se falava dele.
Tudo num recinto preparatório de pastores das almas.
E, de cima, não vinha o exemplo.
Pelo contrário.
As discriminações a esmo.
As indiferenças inesperadas e indevidas.
O exagerado culto do excelso
E o esquecimento do que era terreno.
O matraquear constante do chicote do pecado.
Em palavras, actos e do pensamento.
Um turbilhão a fervilhar cá dentro
Que só nos sonhos soltam os seus demónios…
Berlim, 12 de Novembro de 2017
13h25m
Jlmg

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