Passeio da tarde…
Pelas quatro horas da tarde,
Pégo em mim e vou até ao bosque
Onde um lago dorme.
Mal me vêm os gansos se abeiram da
margem e quedam expectantes.
Do meu saco de pano tiro pedaços de
pão passado.
Os lanço a eles.
E, radiante, fico a ver como se
comportam.
Quem chega primeiro apanha e ninguém
mais discute.
É a luta do “cada um por si”.
Mas, há sempre algum que fica em
terra.
Debicando nas ervas, usando a sua
liberdade.
E nenhum o censura nem repreende…
Ouvindo Sissel Kirkjebe
Berlim, 14 de Novembro de 2017
17h8m
Jlmg
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