terça-feira, 28 de novembro de 2017

A alma gela...o corpo dói...

A alma gela...o corpo dói...
Meu corpo arrefece...
Lancinantes as imagens que meus olhos fitam.
Lúgubres momentos de desumanidade.
Quando a baixeza do baixo instinto
dizimou irmãos, com as mãos de sangue.
Não foi distante. Esses anos macabros.
Cobriram de dor o mundo.
Ainda hoje dói de vê-las.
Os contrastes enigmáticos do género humano.
Capaz de chegar à lua
e descer ao charco feroz da ignomínia.
Se repetem pelos tempos que decorreram.
Com requintes de perversidade.
Genocídios. Metralha arrasadora.
Pela vil ganância do metal.
Quem os fomenta são só os poderosos, tal é o medo da sua fraqueza.
Meu corpo gela. Minha alma dói...
ouvindo música da Lista de Schindler
Bar dos Motocas, 28 de Novembro de 2017
10h31m
Jlmg

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