quinta-feira, 16 de novembro de 2017

As vilas brancas alentejanas



Vilas alentejanas

Caiadas de seda branca as casas das vilas alentejanas, ostentam garbosas seus telhados de rubro ocre.

Encimam nobres os cumes das colinas.
Suas janelas de vidraças singelas, debruadas de azul, lhes sorriem em suaves gargalhadas de luz ao sol.

Suas ruas estreitas labirínticas esquadrinham recantos plenos de encanto e suavidade.

De vez em quando, surgem as praças amplas, com jardins frondosos, onde a sombra fresca é um petisco.
Há sempre um lago verde e sinuoso,
Onde os cisnes bailam em plena e doce liberdade.

Pelos bancos vermelhos desmaiados, sossegam os velhos em saudosa cavaqueira, desde as sestas ao nascer da lua cheia.

É tão puro o ar que respira as suas gentes, lhes ruborescem as faces como se fossem de papoilas.

Ouvindo de Prokofief – Romeu e Julieta

Berlim, 16 de Novembro de 2017
15h57m
jlmg

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