Os anos passam…
Os anos fluem como a água do rio.
Parecem parados nos tempos da escola.
Saltitam como crianças nas horas
poucas em que se é jovem.
Fervilham a quente, nas tardes da
praia.
Fumegam de bruma, cansados do
caminhar para a fábrica.
Serenam atentos, quando aparecem os
nossos filhos.
Despertam saudades quando as forças
fogem e quase se esvaem.
Atormentam as noites quando a saúde é
pouca e quase fraqueja.
Contam-se pelos dedos quando o
crepúsculo da tarde piora, hora a hora.
Se acomodam com todo o jeito em cada um daqueles que ainda vem.
Por mais que sejam, no fim, sabem a
pouco.
Afinal, qual é a lei?...
Berlim, 18 de Novembro de 2017
16h2m
Jlmg
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