Manhã de Novembro…
Nublada de sol.
Carregada de frio.
Fumegam narinas.
Vestes compridas.
Formigam os carros.
Vidraças fechadas.
Autocarros bem cheios
Libertam lugares.
Carregam quem espera
E seguem a marcha.
Saltitam os corvos, alheios às
gentes.
Buscam as sobras.
Só prestam para eles.
No meio do bosque,
Jardins de brinquedos.
Voam baloiços.
Crianças alegres trepam escadas
E descem escorregas.
Pelos passeios da rua,
Cirandam os velhos,
De bengala ou não.
Vão para os “Supers”.
Fazem as compras,
Enchem seus carros.
Em casa é que nunca.
Dinheiro não falta.
O Estado atento
Aos de dentro e de fora,
Não falha
E cumpre na hora.
Assim é em Berlim…
Bar do Reichelt, 8 de Novembro de
2017
11h37m
Jlmg
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