quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Não quero que aconteça...

Não quero que aconteça…
Cada passada minha é pesada e medida.
Tem a forma da reflexão.
Serena e contida, minha mente 
Calcula e medita.
Ir em frente ou não.
Por vezes, esperar é a opção melhor.
O tempo suaviza as arestas.
Alisa o chão.
Depois, sim, é seguir.
Mas, cuidado, atenção desperta.
O imprevisto existe.
Se alimenta e ri dos incautos.
Faz fracos os fortes.
Arrasa os ariscos e os calculistas.
Quem me dera poder voltar atrás.
Refazer o erro. Trocar de rumo.
Outro sonho ardia então.
Esperar para ver, muitas vezes, 
É o passo certo…
Ouvindo “Segredos do amor”
Berlim, 3 de Novembro de 2017
7h34m 
dia cinzento
Jlmg

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