quarta-feira, 22 de julho de 2015

torneira aberta...

Torneira aberta...

Quem nunca esqueceu uma torneira aberta?

Não perdoa.
Cumpre à risca o seu papel.

No dia seguinte, uma grande poça a inundar o chão.

Se molham os pés.
Desagradável.

Água perdida.

Levantam os tacos.
Isso é pior.

De esfregona e balde,
Faz-se exercício...
O que já é lucro.

Tudo seca e se repara.

Fica a lição.
Lucro também.

Algo vai muito mal
quando se atropela um general.

Terá sido acaso?

Oxalá que sim...

Tanto atropelo indevido,
Com muito sangue!

Tanta torneira aberta,
Belém...São Bento...

Tanto pardal!

Um chumbinho na asa...
Não fazia mal...

Assim vai Portugal...

Mafra, 23 de Julho de 2015
7h36m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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