A compensação...
No final de tudo,
quando o impossível parece ter vencido,
brilha no céu uma réstia de luz
e vem aquilo ou mais do que se esperava.
Outra roupagem, vem disfarçada, de normalidade,
como se tivesse de ser assim,
mas não,
é mesmo o que tanto desejamos.
Nos fez penar.
Cresce o alento em nós.
Afinal, valeu a pena e vale
percorrer o caminho da luta.
Só com esforço e perseverança,
se alcança o sonho
de ser e ter.
Como aquele fio de água
se desprendeu da fraga
e titubeando de pedra em pedra,
chega à planura,
vence a distância,
e, sem parar,
um dia se abraça ao mar...
ouvindo Rachmaninov, concerto 2 e 3, por Denis Matsuev ao piano
na madrugada
Mafra, 18 de Julho de 2015
5h30m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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