sábado, 18 de julho de 2015

castelos...

Os castelos...
Que encanto vê-los,
Bem lá no alto,
Alheios ao tempo,
Tão indiferentes,
Dominando tudo.
Bastiões de paz.
São doutro tempo.
Onde os fortes,
Cheios de medo,
Se faziam valentes.
Tinham de tudo.
Uma capela.
A casa do bispo.
Palácio real.
Um cemitério.
Uma cerca à volta,
Cheio de feras.
Para afugentar.
E um esconderijo, algures.
Onde ia dar?
Era segredo.
Para fugir,
Caso preciso...
Hoje ali estão.
Ao sol e à chuva.
Regalo dos olhos,
Casa de fadas.
No meio da noite,
Parecem fantasmas,
Torres erguidas,
Cheios de ameias...
Bar-café setemomentos, arredores de Mafra,
18 de Julho de 2015
10h37m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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