sexta-feira, 10 de julho de 2015

encalhou na lama...

Encalhou na lama...
Jaz encalhado nosso barco
nesta lama podre
para onde o arrastou um vendaval.
Sulcava o mar azul
e um céu estrelado
com a verde esperança
duma vida digna.
Para o meu País...
Uma tormenta negra, sinistra,
tão feroz,
se levantou no alto.
Vagas fundas, de precipício,
de desgoverno,
inundaram Belém.
Seu Presidente.
A magna Assembleia.
Toda partida.
Os ministérios.
Fétidos.
Os municípios.
Pôdres.
De pirataria sangrenta.
Diabólica.
Descabelada.
Não olha a meios.
Tomou o poder
de mandar ao fundo
este meu barco...
Nem o mar o quis.
Aqui jaz na lama...
Valladolid, 11 de Julho de 2015
6h24m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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