terça-feira, 7 de julho de 2015

chave de oiro...

Chave de oiro...

Queria encerrar meu aniversário
com um poema
que fosse chave de oiro.

Todas as letras do abcedário grego
e hieroglifos.

Em escrita cuneiforme.
Inscritos na rocha virgem
com o sílex mais cortante.
Por cujos sulcos corresse um rio,
Podia ser o Ganges,
o Tejo ou só o Nilo.

Com caravelas pandas
e mastros hirtos.

Fosse um quadro excelso
de cores e luz.
Um mapa mundi,
dois hemisférios.
seus oceanos,
fossas marítimas.

Um mar de harmonia,
em luar de Outono.
Universo estrelado,
Horizonte infinito.

Estrela polar.
Um sete-estrelo,
Cruzeiro do Sul.

E no final um brinde
ao fim do mundo!...

Hotel Risech, 7 de Julho de 2015
20h35m

ao pôr do sol...

Joaquim Luís Mendes Gomes

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