Chave de oiro...
Queria encerrar meu aniversário
com um poema
que fosse chave de oiro.
Todas as letras do abcedário grego
e hieroglifos.
Em escrita cuneiforme.
Inscritos na rocha virgem
com o sílex mais cortante.
Por cujos sulcos corresse um rio,
Podia ser o Ganges,
o Tejo ou só o Nilo.
Com caravelas pandas
e mastros hirtos.
Fosse um quadro excelso
de cores e luz.
Um mapa mundi,
dois hemisférios.
seus oceanos,
fossas marítimas.
Um mar de harmonia,
em luar de Outono.
Universo estrelado,
Horizonte infinito.
Estrela polar.
Um sete-estrelo,
Cruzeiro do Sul.
E no final um brinde
ao fim do mundo!...
Hotel Risech, 7 de Julho de 2015
20h35m
ao pôr do sol...
Joaquim Luís Mendes Gomes
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