Sexto poema de Roses
Prisioneiras palmeiras...
Aqui arribaram, vindas de África.
Envelheceram prantadas na borda da estrada.
Inundando de sombra,
e de graça,
os estios festivos da praia
para gerações de turistas.
Quem aqui vem uma vez, fica freguês como eu sou.
O Mediterrãneo as refresca.
Com suas brisas suaves.
A areia da praia as brinda de oiro
quando o sol lhes dá.
Suas ramagens caídas
derramam a sombra
nas esplanadas de mesas,
como se fossem oásis.
Palmeiras a prumo.
Cravadas no chão,
Tugúrio das pombas,
Nelas habitam de graça,
Irrompem viçosas,
Abençoando quem passa.
Roses, hotel Risech
6 de Julho de 2015
8h17m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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