Pelo Alentejo dentro...
Saimos de manhã. Neste Domingo pardo.
Chegámos à ponte longa
sobre um Tejo largo,
a perder de vista.
sobre um Tejo largo,
a perder de vista.
Era outro mundo.
Um céu azul, alto,
com nuvens em bando,
perdidas, brilhando ao sol.
Um céu azul, alto,
com nuvens em bando,
perdidas, brilhando ao sol.
E eis-nos pelo Alentejo, com pinheiros mansos,
são tantos,
não têm conta.
são tantos,
não têm conta.
Vêm, depois, os sobreiros,
cada vez mais,
mais desgrenhados,
alguns com a barriga ao léu...
cada vez mais,
mais desgrenhados,
alguns com a barriga ao léu...
E os arrozais de Alcácer.
Tão verdinhos, assomando a água,
A ressumar a arroz.
Tão verdinhos, assomando a água,
A ressumar a arroz.
E as cegonhas...que asas tão largas.
De tão grandes,
Como podem voar?
De tão grandes,
Como podem voar?
Poisam nos ninhos,
Uma gabela de paus,
A esmo.
Que engenharia!
Ninguém entende.
Resistem ao vento,
como arranha-céus.
Uma gabela de paus,
A esmo.
Que engenharia!
Ninguém entende.
Resistem ao vento,
como arranha-céus.
Surgem as casas,
aqui e além.
Bem afitadas,
de ocre e azul.
aqui e além.
Bem afitadas,
de ocre e azul.
Todas iguais,
no mesmo estilo.
no mesmo estilo.
Uma porta só e duas janelas.
A chaminé bordada.
Com muitas flores.
São um encanto.
A chaminé bordada.
Com muitas flores.
São um encanto.
Doce harmonia...
que inveja ver!
que inveja ver!
Mafra, 19 de Julho de 2015
17h48m
Joaquim Luís Mendes Gomes
17h48m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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