domingo, 12 de julho de 2015

catedral das crenças...

aquela catedral de crenças...
aquela catedral faustosa,
imponente,
sólida, de altas flechas,
desafiando os ares.
aquela catedral de naves supremas,
em arcos de ogiva.
e os vitrais pinturas
filtrando o sol.
aqueles sinos grossos,
a ribombar saúde.
tudo parecia firme,
em bases de pedra.
eram obras humanas,
sobrepostas à lei do amor de Pai.
temores de infernos.
pecados mortais,
de bradar aos céus.
só de pensar.
no agir não...
fazei tudo como manda a lei...
que eu fabriquei
em nome da Lei,
a meu favor,
para eu ser rei...
tudo ruiu...
sem pecados mortais.

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