Nenhum pássaro cantou...
Nem um só poisou na minha varanda,
desde o nascer do sol.
desde o nascer do sol.
Azul ou verde.
Nem o tintilhão cantou
a o nascer do dia
como era costume.
Nem o tintilhão cantou
a o nascer do dia
como era costume.
Reina a tristeza
e o negrume
da despedida,
depois duma semana alegre,
cheia de sol.
e o negrume
da despedida,
depois duma semana alegre,
cheia de sol.
Outras paragens
esperam por nós.
Na outra margem,
à beira-mar,
onde a água é azul
e o sol é sal.
esperam por nós.
Na outra margem,
à beira-mar,
onde a água é azul
e o sol é sal.
Para lá seguimos
pelo deserto a arder.
Até Barcelona, depois Saragoça.
Depois Segóvia e Aranguês.
Por fim Valadolid
Para adormecer.
pelo deserto a arder.
Até Barcelona, depois Saragoça.
Depois Segóvia e Aranguês.
Por fim Valadolid
Para adormecer.
E na manhã, ao raiar do dia,
Vamos descer a Salamanca,
onde passa o Águeda
que nos vai guiar
Aonde outro pássaro canta...
Vamos descer a Salamanca,
onde passa o Águeda
que nos vai guiar
Aonde outro pássaro canta...
Roses, hotel Risech, 9 de Julho de 2015
12h6m
Joaquim Luís Mendes Gomes
12h6m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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