Correr desenfreadamente…
Em busca do tempo perdido.
Ingloriamente. Esbanjado.
Atrás de futilidades.
Coisas sem cor.
Sem cheiro.
Compassos de espera.
Que custaram a vida
Que se perdeu.
Falsas quimeras.
Como sempre são.
Se esvaem em nada.
Fica o vazio.
A insatisfação.
Pareciam vitórias.
Coroas sem valor.
Se desfizeram em pó.
Há que reter o que temos.
Nas nossas mãos.
Depende de nós.
Fazer tudo e bem.
Para bem de todos.
Começando por nós
E quem vai ao pé…
Saber aceitar
E saber oferecer.
Sem humilhar.
Esmolar, nunca.
Sorrir e olhar nos olhos
De igual a igual.
É o segredo da fraternidade pura.
Só nela, haverá alegria
E a vida valerá viver…
Ouvindo Chopin em piano,
Amanheceu de nevoeiro cerrado
Mafra, 30 de Julho de 2015
7h15m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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