quarta-feira, 22 de julho de 2015

efémero...

Efémero...

Tudo é fémero.
enquanto se espera e não vem.
Há o desejo anelante que dói.

Eis que num instante, surge a centelha e o raio...

Dá-se o incêndio e tudo se esvai.

Novo começo.
Novo suspiro.

Enquanto não esqueço.

É  condição natural.

É assim que se cria e se tece.

Quadro..poema...ode ou canção.

Saem de nós e deixam de ser,
logo ao nascer.

Café em Ovar, 10 de Outubro de 2012 - 10h45m

Joaquim Luís Mendes Gomes


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