quinta-feira, 23 de julho de 2015

amainem as tempestades...

Amainem as tempestades...

Chovam bênçãos.
Sobre o mundo.
Floresçam os campos de verdura e de boninas.

Haja sol e se apague de vez a escuridão.
Fiquem brancas as noites negras
com a brancura alba do luar.

Se calem as atoardas e a ameaça de todas as guerras,
sobre a terra e nas estrelas.

Se destronem todos os czares tiranos
que oprimiram a humanidade com jugo vil do dinheiro e do petróleo.

Se abram e acendam as janelas dos palácios milenares com bailados e festins
e, de alegria, as lareiras mais humildes dos povoados.

Repiquem de festa e incessantes todos os sinos e sineiras,
haja arraiais com dança e vinho,
por todas as ermidas brancas,
do pôr do sol,
madrugada dentro e alvoradas.

Que, por fim, reine a paz eterna em todas as almas e consciências,
porque, finalmente,
impera universal a lei da fraternidade!...

ouvindo Smetana em Moldau

Mafra, 24 de Julho de 2015

amanhecendo sombrio com nevoeiro

Joaquim Luís Mendes Gomes

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