segunda-feira, 13 de julho de 2015

negrumes da madrugada...



Do negrume das trevas…

De repente, do negrume das trevas,
Irrompeu uma vaga gigante
De confusão geral.

Globalização.
Ninguém contava.
Recursos novos.
Novas sondagens.
Novas clivagens.
Terrenos diferentes.
Projectaram no espaço,
Outros limites.


Toldou-se o mundo.

Reinava um consenso.
Sedimentação dos séculos.
Com seus confins.
Cada um no seu.
Outras janelas se escancararam.
Espaço infinito.
Outras galáxias.
Árvores de bem
E árvores de mal.
Com novos frutos.
Que a ciência deu…

Outros caminhos.
Estão a correr.

É no saber.
Convívio dos povos.
Outras políticas.

Onde nos levam?
Uma encruzilhada.

Não há que escolher.
Há que aguardar.
A Lei geral há-de ditar!...

Ouvindo Hélène Grimaud ao piano

Pela madrugada

Mafra, 14 de Julho de 2015
5h28m
Joaquim Luís Mendes Gomes

Ninguém o sabe.



Sem comentários:

Enviar um comentário