terça-feira, 1 de dezembro de 2015

emaranhado de normas...

Emaranhado de normas...

Perdi-me num emaranhado de normas,
morais e outras,
uma teia de alcatraz...
me cingiu a vida.

umas para um lado,
outras para o outro,
para a frente e para trás.
Que confusão de dogmas
que os mortais fizeram,
sabe-se lá com que fim...

Ao cabo e ao resto,
tudo é simples e cristalino.
Somos afinados,
como um relógio.
Nossa voz da consciência
sempre atenta,
está inscrita em nós.
Nos segue, desde o primeiro momento.

Sua regra é a certa.
Para quê mais?...

O que é o bem
e o que é o mal.
Ela diz.

Basta ouvir.
Para quê tanta lei de réis,
Só ditam o que lhe convém...

Deixem que nossa vida na terra,
seja um lago manso.
Flutuemos certos ao sabor das ondas
que o vento faz.

Chega o esforço de nos mantermos vivos.
Sem atroplelar ninguém...

ouvindo " o Lago dos cisnes" de Tschaikowsky

Berlim, 1 de Dezembro de 2015
9h17m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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