Emaranhado de normas...
Perdi-me num emaranhado de normas,
morais e outras,
uma teia de alcatraz...
me cingiu a vida.
umas para um lado,
outras para o outro,
para a frente e para trás.
Que confusão de dogmas
que os mortais fizeram,
sabe-se lá com que fim...
Ao cabo e ao resto,
tudo é simples e cristalino.
Somos afinados,
como um relógio.
Nossa voz da consciência
sempre atenta,
está inscrita em nós.
Nos segue, desde o primeiro momento.
Sua regra é a certa.
Para quê mais?...
O que é o bem
e o que é o mal.
Ela diz.
Basta ouvir.
Para quê tanta lei de réis,
Só ditam o que lhe convém...
Deixem que nossa vida na terra,
seja um lago manso.
Flutuemos certos ao sabor das ondas
que o vento faz.
Chega o esforço de nos mantermos vivos.
Sem atroplelar ninguém...
ouvindo " o Lago dos cisnes" de Tschaikowsky
Berlim, 1 de Dezembro de 2015
9h17m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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