Súplica...
Suplico ao Senhor dos exércitos
E ao Deus das fortalezas
nos dê a força para não soçobrar
na tempestade.
Tamanhas as vagas, tão profundos os abismos,
só as amarras no divino
segurarão a nossa nave.
É furibundo o alvoroço.
Ninguém entende o que vai pelo mundo.
Parece o reino do caos,
em total desordem e vertigem.
Nada vale. Tudo fere e desorienta.
É negro o céu. E o mar rebenta.
Impetuoso.
Não dá para tentar fugir.
O único refúgio parece ser o abandono.
Mas não.
Porque a esperança nunca morre...
ouvindo "o lago dos cisnes" de Tschaikowky
Berlim, 10 de Dezembro de 2015
8h29m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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