quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

súplica...

Súplica...

Suplico ao Senhor dos exércitos
E ao Deus das fortalezas
nos dê a força para não soçobrar
na tempestade.

Tamanhas as vagas, tão profundos os abismos,
só as amarras no divino
segurarão a nossa nave.

É furibundo o alvoroço.
Ninguém entende o que vai pelo mundo.
Parece o reino do caos,
em total desordem e vertigem.

Nada vale. Tudo fere e desorienta.
É negro o céu. E o mar rebenta.
Impetuoso.
Não dá para tentar fugir.

O único refúgio parece ser o abandono.

Mas não.
Porque a esperança nunca morre...

ouvindo "o lago dos cisnes" de Tschaikowky

Berlim, 10 de Dezembro de 2015
8h29m

Jlmg

Joaquim Luís Mendes Gomes

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