Minhas vestes…
Peça a peça, dispo minhas vestes
E nu me banho no rio da emoção
Que inunda este corpo
E o meu espírito.
Mergulho na sua profundidade
E volto à tona,
Leve e puro
Como brasa incandescente.
Me deito ao sol
E, de todos os orientes
Me chegam as ideias,
E as sementes deste jardim
Em chama.
Me recolho a casa.
Leve e puro.
Clamo ao céu que chovam luzes
E a serenidade e a paz
Voltem a reinar eternamente.
Ouvindo “Pavane” de Gabriel Fauré
Berlim, 3 de Dezembro de 2015
7h01m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário