quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

minhas vestes...

Minhas vestes…

Peça a peça, dispo minhas vestes
E nu me banho no rio da emoção
Que inunda este corpo
E o meu espírito.

Mergulho na sua profundidade
E volto à tona,
Leve e puro
Como brasa incandescente.

Me deito ao sol
E, de todos os orientes
Me chegam as ideias,
E as sementes deste jardim
Em chama.

Me recolho a casa.
Leve e puro.
Clamo ao céu que chovam luzes
E a serenidade e a paz
Voltem a reinar eternamente.

Ouvindo “Pavane” de Gabriel Fauré

Berlim, 3 de Dezembro de 2015
7h01m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes







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