quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

magna solidão...

Magna solidão…

Ó magna solidão dos mares
Onde só me encontro eu e o céu
Na sua imponência azul.

Onde posso soltar meu pensamento
Como um papagaio livre
De cores ao vento.

Onde a esperança e a fé se irmanam
Numa união total.
A magnitude mora ali.
Total e plena.
Perante mim, minúsculo ser imperceptível.

Mas com a capacidade de perscrutar
Os escaninhos do universo.
Como quem contempla a obra-prima
Dum pintor excelso.

Minha alma se enche e voa
No mar imenso da tranquilidade,
Mirando estrelas e saboreando
A doce sensação da existência.
Estou eu, o silêncio
E a solidão numa harmonia
Quase divina.
Que só a inteligência vê
E o mar não…

Ouvindo Sibellius em sinfonia nº 2

O dia não clareou ainda

Berlim, 18 de Dezembro de 2015
7h14m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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