Exposto ao gelo...
Passou a noite,
na minha varanda,
exposto ao gelo,
o meu computador.
Tinia de frio quando o abri.
O rato gemia.
As teclas geladas,
se negavam escrever.
Liguei-o à rede.
A ver se aquecia.
Só com o sol,
se resolveu a falar.
Pedindo por tudo
que não o volte a deixar.
Pedi-lhe desculpa.
Saí com os netos,
Para festa da noite,
A feira de natal.
Nunca mais me lembrei.
Fizemos as pazes.
Mas obrigou-me a contar,
Para toda a gente saber...
Berlim, 20 de Dezembro de 2015
8h22m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário