Era só meu…
Naquele
rosto belo,
Sulcaram rugas,
Fundas e
sinuosas.
Tem as
marcas negras
Dos verões
de inverno.
E as linhas
finas de cursos de água.
Nascem nos
olhos.
Se lançam
fortes
Em desfiladeiros
até à boca.
Descrevem sendas.
Têm a marca
das horas más.
Onde ficou o
rosto,
Sereno e
puro
Que Deus me
deu?
Era só meu…
Berlim, 12 de
Dezembro de 2015
19h06m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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