Estendal da roupa…
Estendo ao sol e ao vento
As minhas ocultas vestes
E as da superfície,
Em sacrifício implacável das bactérias.
Reduzo a cinza morta
Todas as misérias estremes
Que escorreram do meu corpo.
Tudo fica branco como a neve
Do polo norte.
Até a morte ali se tortura incandescente.
No final, é a hora do triunfo.
Um açafate cheio.
Minhas roupas em castelo.
E um novo ciclo em forma
Ali começa,
Revestindo o corpo
Porque a alma não precisa…
Está caindo a noite
Berlim, 2 de Dezembro de 2015
16h40m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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