quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

desterrado...

Desterrado…

Quando voltarás, amigo?
Te espero no mesmo cais, amigo,
Donde partiste há tanto.
Nunca mais soube de ti.

Que estejas bem
E um dia regresses.
É a minha esperança.

Já pouco falta a ambos…

Voltas que a vida tem.
Te coube a ti este passo duro,
Naquela hora do começar de tudo.
Quando o sonho é rei
E eterno o tempo.

Sei que ias para o Sul,
Lá nos confins do mar.

Foste tentar teu fado.
Como se um desterro.
Era assim a lei.
Onde faltava tudo…

Berlim, 9 de Dezembro de 2015
8h55m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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