As minhas sombras…
vêm de longe do infinito, as minhas sombras.
imagens belas que o tempo dissipou
e o vento semeou na terra...
alcanço o céu.
aquele dossel de estrelas,
onde minha alma já morou.
me reclino e beijo.
são tão pesadas as saudades.
porque essa não morreu.
soam harpas, violinos,
vozes de anjos,
que coro lindo.
me enlevo e voo.
nele mergulho o meu passado
e de novo volto a viver.
ó alegria de estar vivo!...
era a hora de morrer...
ouvindo Fauré, “Pavane”
Berlim, 3 de Dezembro de 2015
18h28m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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