terça-feira, 29 de dezembro de 2015

minhas palavras...



Minhas palavras…

Não encomendo as palavras com que escrevo.
Elas me aparecem em casa.
Eu as acolho e alinho,
Segundo o fio do meu pensamento.

Escorre contínuo.
Um rio tão fundo
Que nem eu conheço.

Vem da origem.
Nascente ignota.
Foi descendo…
Descendo…
E engrossando
Com as chuvas da vida.

Nele me banho
E dele eu vivo.
Tal qual um fruto ligado à árvore.

Ouvindo “prelúdio” de Chopin

Berlim, 29 de Dezembro de 2015
17h59m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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