Solidão final
Ai de mim, se,
naquela hora de tanta fraqueza,
me visse realmente só,
entregue às minhas forças.
Se, por detrás daquela nuvem negra,
que corria rumo a mim,
não houvesse mais sol
a iluminar o meu futuro.
Se nem um cofre cheio
nem o amparo dos meus amigos
conseguissem inverter aquela ameaça...
Seria só o estertor do desespero,
ou o baixar dos braços,
até à hora final da desgraça
que a ninguém poupa,
forte ou fraco,
pobre ou rico...
Me sossegou, porém, sentir
que não estava só...
Tinha um Pai atento,
mesmo e sempre,
alii ao lado...
Berlin, 24 de Berlin de 2015
16h24m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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