domingo, 31 de maio de 2015

Ao meu filho Paulo Alexandre

Ao meu filho Paulo Alexandre
(Quando estudava Teologia em Madrid)

Nem o brando luar de Agosto,
Em noite serena de verão...
Nem o orvalho da madrugada
Que refresca
as horas primas da manhã....
Nem a água de fonte santa
Que escorre pura
Da montanha...
Nem as melodias
Do chilreedo
Ao anunciar das primaveras...

Nem os faróis acesos
 da terra extrema
que dão o alerta
aos marinheiros...
Nem o perfume do celeiro
A abarrotar de pão
Para o ano inteiro...

Tem esse brilho,
 quente e fundo
dos teus olhos!...

Essa  frescura
Infinda e doce
Do  mar
do teu sorriso!

Esse encanto,
sábio e puro,
da tua voz!

Essa  luz,
 perene acesa,
do teu olhar!

Essa fartura imensa
do teu amar!...


Madrid, 11 de Novembro de 2000


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