Ao meu filho Paulo
Alexandre
(Quando estudava
Teologia em Madrid)
Nem o brando luar de Agosto,
Em noite serena de verão...
Nem o orvalho da madrugada
Que refresca
as horas primas da manhã....
Nem a água de fonte santa
Que escorre pura
Da montanha...
Nem as melodias
Do chilreedo
Ao anunciar das primaveras...
Nem os faróis acesos
da terra extrema
que dão o alerta
aos marinheiros...
Nem o perfume do celeiro
A abarrotar de pão
Para o ano inteiro...
Tem esse brilho,
quente e fundo
dos teus olhos!...
Essa
frescura
Infinda e doce
Do
mar
do teu sorriso!
Esse encanto,
sábio e puro,
da tua voz!
Essa
luz,
perene acesa,
do teu olhar!
Essa fartura imensa
do teu amar!...
Madrid, 11 de Novembro de 2000
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