Na minha varanda...
Tarde calma e soalheira.
O céu azul e alto.
Um bando de nuvens tresmalhadas
Pararam quedas,
à espera de ordens.
Estranho a ausência de aviões no ar.
Chegando ou partindo.
Como é costume.
Ao pé do Tegel.
Até se ouvem os passarinhos.
Olho as casas à minha frente.
Cortinas corridas por dentro das janelas.
Sem viv'alma.
Fluem as horas
em suave calma.
Só o meu pensamento voa em vão,
buscando a luz e perfume
da poesia...
Vou soletrando letras amorfas.
À sua espera.
Pode ser que ela ainda volte
antes da noite.
Ficaria tão feliz...
Berlin, 2 de Maio de 2015
17h33m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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