sexta-feira, 8 de maio de 2015

roda de círculos...

roda de círculos...

larga roda de círculos,
sem porta de entrada,
nem número de porta.

ninguém vê para dentro.
passa-lhe um rio
de águas perenes,
por baixo,
se espraia e derrama,
nas encostas da alma.

exala um sorriso,
com brilho nos olhos
uma brisa suave
se espalha em redor.

cheira a perfumes,
flores,
jasmins, açucenas
e urzes dos montes.

rubras cerejas.
bordadas de verde.
uma seara de  rosas,
e um favo de mel...
num círculo de rodas
paradas.

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