segunda-feira, 9 de abril de 2018

Vara morta...


Vara morta…

Parece morto aquele caule seco.
Mas tem folhas verdes ao pé do chão.
Por ali a vida passa.
Um milagre à vista que se repete sempre.
Nos acompanha em Berlim.
Por todas as mudanças.

De repente, brotam na ponta uns botões sem cor.
E, mais um pouco, se cobrem de cor.
Que lindo tecido em seda
Suas pétalas têm!...
Que suavidade sua forma exala.

Doces sorrisos que se mantêm abertos,
Iluminando a sala,
Mesmo com sombra.

Belo jardim só com meus vasos.
Afinal, basta querer e a beleza irrompe.
E com beleza, tudo é doce…

Berlim, 10 de Abril de 2018
8h38m
Jlmg

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