quinta-feira, 26 de abril de 2018

Por sebes e veredas


Por sebes e veredas…

Por sebes e veredas circundantes,
Se sobe ainda, ao cimo dos castros megalíticos.

Lugarejos e refúgios das gentes primitivas.
Abrigos contra as chuvas e as neves regeladas.
Aonde, nem as feras, mais atrevidas,
Não ousavam.

Impávidos, como os castelos,
Resistiram aos tempos através das eras,
E, hoje, são santuários,
Dos espíritos. Cujos corpos sepultaram.

Ali sobem, vagabundas e curiosas,
De perto e longe,
As gentes hodiernas, como a um museu,
De arquitectura, sempre aberto,
E que o tempo não fechou.

Berlim, 27 de Abril de 2018
6h39m
Ouvindo Adagieto de Gustavo Mahler, sinfonia nº 5
Dia de sol
Jlmg


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