Por sebes e veredas…
Por sebes e veredas circundantes,
Se sobe ainda, ao cimo dos castros
megalíticos.
Lugarejos e refúgios das gentes
primitivas.
Abrigos contra as chuvas e as neves
regeladas.
Aonde, nem as feras, mais atrevidas,
Não ousavam.
Impávidos, como os castelos,
Resistiram aos tempos através das
eras,
E, hoje, são santuários,
Dos espíritos. Cujos corpos
sepultaram.
Ali sobem, vagabundas e curiosas,
De perto e longe,
As gentes hodiernas, como a um museu,
De arquitectura, sempre aberto,
E que o tempo não fechou.
Berlim, 27 de Abril de 2018
6h39m
Ouvindo Adagieto de Gustavo Mahler,
sinfonia nº 5
Dia de sol
Jlmg
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