Na vacuidade dum claustro
Na vacuidade dum claustro, ermo e
solitário,
Ergo a minha alma em oração ao
Criador.
Chovem feixes de luz e bênçãos,
Pelas vidraças das arcadas.
Meu jardim se reverdece na esperança
viva que me dá a fé.
De vez em quando, crescem ervas
daninhas pelos canteiros.
Só a foice e a enxada da penitência
voltam a repor a paz.
Os dias e as noites se sucedem na
cadência certa e milenar.
Depois de mim, virão outros iguais e
melhor que eu.
O que importa é que os claustros
nunca fiquem desertos…
Ouvindo Cantos Gregorianos
Berlim, 17 de Abril de 2018
6h29m
Jlmg
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