sábado, 21 de abril de 2018

Aquelas medas de palha...


Aquelas medas de palha…

Parecem abandonadas e esquecidas
Aquelas torres de palha seca, escangalhadas,
No fundo do campo nu.

São a soma de muito esforço, suor e cansaço.
Horas a fio ao sol.
Cuidando dos caules que deram fruto e depois secaram.
Tudo se aproveita.

Quando chegar a invernia agreste
com suas carências,
Será a elas que irão buscar o pasto.
E as alimárias, recolhidas nas suas cortes,
As moem e saboreiam.
Nas refeições a sério.

Tudo se liga na natureza.
As criaturas e quem dela vive.
A fertilidade é a saúde que a terra oferece,
Sem exigir troca…

Berlim, 22 de Abril de 2018
7h28m
Jlmg


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