terça-feira, 24 de abril de 2018

Arrepios na espinha...

Arrepios na espinha…

Sinto arrepios na minha espinha quando vejo o desenrolar de mudanças nos valores e nos costumes.
Em breve tempo se passou do oito para o oitenta.
Bastaram duas gerações e, nossos avós,
Se cá voltassem fugiam para a cova.

O seu recato. O seu respeito ao corpo e o culto da honra que eles sentiam,
Do berço ao fim,
Eram pilares duma vizinhança limpa e sã.
Eram límpidos os horizontes.
Viver em forma era uma doutrina.
As portas só tinham aldrabas.
Tal era a confiança.
Agora, o gatilho é a segurança.
Todos temem.
Os atentados colectivos são a vingança…
Berlim, 25 de Abril de 2018
8h53m
Jlmg

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