Nossa vida é só esperar:
que o sol nasça e a noite venha.
Porque tudo à volta e entretanto, é uma desgraça.
É um desnorte.
No Verão, há fogos como nunca houve.
Tudo apagam.
Ninguém sabe explicar.
Há secas. De rios e barragens.
No inverno, há enxurradas que arrastam tudo.
Até aldeias.
Não se entendem no mundo as potências mundiais.
A disputa pelo petróleo põe os continentes num inferno.
Nada conta. Desapareceu o respeito da pessoa humana.
Armas químicas, porque não, se for preciso?
Não dá gosto viver assim.
Vê-se agora aqui o que se passa no fim do mundo.
Só resta a casa, o nosso refúgio
E, mesmo assim, com uma aldraba muito forte e a porta bem fechada...
Berlim, 20 de Abril de 2018
16h42m
Jlmg
No Verão, há fogos como nunca houve.
Tudo apagam.
Ninguém sabe explicar.
Há secas. De rios e barragens.
No inverno, há enxurradas que arrastam tudo.
Até aldeias.
Não se entendem no mundo as potências mundiais.
A disputa pelo petróleo põe os continentes num inferno.
Nada conta. Desapareceu o respeito da pessoa humana.
Armas químicas, porque não, se for preciso?
Não dá gosto viver assim.
Vê-se agora aqui o que se passa no fim do mundo.
Só resta a casa, o nosso refúgio
E, mesmo assim, com uma aldraba muito forte e a porta bem fechada...
Berlim, 20 de Abril de 2018
16h42m
Jlmg
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