A sinfonia dos seres
No palco da existência se sentam os seres.
Cada qual na sua letra e melodia.
Fazem um coro colossal
Que soa certo e harmonioso.
Sem ensaios ou horas certas.
É o espontâneo.
Quem os rege é a Natureza.
Na sua infinita sabedoria.
Tem a queda para a regência.
Sem pauta ou lei.
Sua batuta toca fundo e instantânea.
Dá o ritmo num compasso variável.
Ao sabor da capacidade.
É agradável ouvir e ver.
Cada século tem o seu diapasão.
Desde o alaúde enigmático,
Na Antiguidade
Até à estrepitosa bateria,
Com guitarra eléctrica e viola baixa
Da nossa idade..
Berlim, 2 de Abril de 2018
11h24m
Jlmg
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