De raiva e de amargura…
Rangem, de raiva e de amargura,
Os meus dentes.
Se desfazem de nojo os meus nervos.
Rasgo minhas vestes com ira
furibunda.
Brado às forças do universo que
desçam em nosso auxílio.
Para quê tanta sapiência e laboratórios
de cultura,
Se, como nunca, na longa história,
este mundo
Esteve tão perto do abismo?
E a deusa humanidade, tão arrogante,
nunca foi tão humilhada pela injustiça.
Se revolva a terra em convulsão e
renasça do seu ventre, novo corpo e nova alma, porque os desta já morreram.
Berlim, 13 de Abril de 2018
17h23m
Jlmg
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