Palavras sacras...
Guardo num sacrário oculto
minhas palavras d'oiro
e meus talheres de prata.
Só me sirvo delas
quando tenho festa.
Minhas caravelas albas,
Pelo oceano fora,
Levam-me a todo o mundo,
Como num palácio.
Nelas sirvo banquetes.
Chamo os amigos todos,
São as ricas prendas,
Minhas festas de ano.
São o meu tesouro,
Muito bem guardado.
Bar dos Motocas, arredores de Berlim, 17 de Maio de 2016, 11h37m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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