segunda-feira, 9 de maio de 2016

o sono das gatas...

O sono das gatas

Se ouvem as socas nas pedras das bócas.
Há riscos e traços nas paredes em branco.
A água das chuvas fez sulcos no barro.
Cairam maduras de negro as amoras bravias.
 E,  no meio das casas,  miam as gatas
Enquanto não dormem...

Mafra, 7 de Agosto de 2015

(poemito que escrevi nos 41 anos da Sandra, na dedicatória do livro que lhe oferecemos)

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