O sono das gatas
Se ouvem as socas nas pedras das bócas.
Há riscos e traços nas paredes em branco.
A água das chuvas fez sulcos no barro.
Cairam maduras de negro as amoras bravias.
E, no meio das casas, miam as gatas
Enquanto não dormem...
Mafra, 7 de Agosto de 2015
(poemito que escrevi nos 41 anos da Sandra, na dedicatória do livro que lhe oferecemos)
Sem comentários:
Enviar um comentário