Lago de nenúfares…
Como é belo este lago verde
Coberto duma manta dormente
De flores garridas, com tantas cores,
Poisadas nas águas mansas…
Suas raízes longas
Sugam-lhes a vida do próprio leito.
Aquático, em almofada.
Desenham quadros lindos,
A merecer pincel
Dum talentoso artista.
Não chegam as tintas do mundo.
Só as importando dos crepúsculos do
mar
E das boninas silvestres que vestem
as serras.
Tão alegres. Sorridentes.
Ali bailam entrelaçadas ao sabor da
brisa,
Noites de Agosto!
Atraem cisnes de todo o mundo,
Seus companheiros bailarinos.
Ágeis e graciosos.
Foi a vê-los que Nureyev, exímio,
Tão bem aprendeu a arte.
Minhas letras pobres,
Dum talento fraco,
Eu bem me esforço,
Mas não consigo.
Mas os meus olhos,
Tão embriagados,
Deleitoso mistério,
Me inebriam a alma…
Ouvindo “Lago dos Cisnes” de Tchaykowsky
Manhã cinzenta e fresca
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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